Canções para encantar (ou o acto de ou f*#*r como dizem os meus amigos galegos)
Junto-me assim à festa da blog Galaica abrindo as fronteiras e concretizando desta maneira mais uma lista de sugestões para esse momento concreto que nos acontece a uns mais amiúde, a outros nem tanto. Vejamos então a dita lista.
Em primeiro lugar, aquela que já por si é uma grande canção, mas que além disso marca um ritmo em crescendo : DO YOU LOVE ME? de Nick Cave and The Bad Seeds, que pode ser seguida (acho que há um album assim, se não façam um) por INTO MY ARMS dos mesmos, nesse momento de calmia pós- coital.
Logo depois vem BEEN LOVING YOU TOO LONG do grande James Brown numa versão dos Tindersticks que mantém o espírito da coisa e ainda lhe dá um cheiro a romance no ar.
A seguir e sem perder o ritmo, ADD IT UP dos Violent Femmes, porque é realmente um clássico.
Para uma coisa a sério experimentem VENUS IN fURS , os Velvet Underground no seu melhor.
E porque não um clássico para levantar no dia a seguir a uma noite agitada, isto com alguma confiança, SEX MACHINE de James Brown, o rei. E o mais fulminante de todos, se isto não resultar não sei SEXUAL HEALING de Marvin Gaye.
Espero que vos satisfaça e inspire para futuras viagens musicais.
Saturday, March 31, 2007
Thursday, March 29, 2007
Em homenagem à votação dos grandes portugueses, aqui vai um tema que devia de ser ouvido todos os dias como hino à liberdade de pensamento. So what?
Wednesday, March 28, 2007
A Lição de Salazar
Aqueles que ainda achavam que vivíamos numa democracia em que há pessoas a quem chamam portugueses que votam no que parece ser em consciência, desenganem-se. O que existe realmente no nosso país é uma espécie de coisa pública (res publica) em que uns tipinhos vindos sabe-se lá de onde (normalmente das Beiras) têm a delicadeza de nos presentear com aventais e canetas e ainda nos tiram de cima o peso de termos de pensar em como governar o nosso país que eles fazem isso por nós. Quando as coisas não funcionam ou porque o tipo não tem jeitinho nenhum e só faz marketing ou porque zarpou para um emprego melhor qual emigrante à procura do sonho, apelamos ao tipo das finanças que até andou no seminário e sabe fazer as contas para que o país se governe com um padreco e uma sopeira e já nos basta com ter uma caldinho na mesa e copinho de vinho todos os dias porque isso sim, alimenta muitos portugueses. E ficamos descansados, fazemos a nossa vidinha com a nossa casinha pobre mas honrada e não nos metemos nas coisas dos outros, "que eu não entendo nada de política, isso é para os outros!". E os outros, sejam eles quem forem, "porque são todos iguais e é tudo a mesma seita!", lá vão levando a sua vidinha, tirando ouro deste e daquele judeu e deste e daquele visa, que isso não interessa, que o povo não tem que se meter nisso. E assim estamos, como diriam os galegos "Cai-nos merda en cima e dicemos que chove!".
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